segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Upside Down

Realizador: Juan Diego Solanas
Actores: Jim Sturgess, Kirsten Dunst


Adam vive num num dos mundos, não fazendo parte do outro mundo invertido, face a esta gravidade. Um dia conhece uma rapariga do mundo invertido, iniciando uma relação de amizade e de amor. Ambos conseguem chegar a uma forma em que podem estar juntos, no entanto, acabam por ser descobertos e ela tem um acidente. Com este acidente, ela fica com amnésia  tendo desaparecido, levando-o a pensar que ela teria morrido.

Um dia por mera casualidade ele acaba por a ver na televisão. Inicia assim um processo de busca e encontro.  

Um filme de ficção cientifica, que recorre a uma quase inexistência de efeitos especiais. Filmado na integra numa tonalidade azul, o que lhe dá uma visão interessante. Basicamente uma história de amor, que não nos deixa marcas como tal, nem como filme de ficção cientifica.



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

War of resistence

Realizador:



Já se fizeram imensos filmes sobre a resistência durante a Segunda Guerra Mundial. Este apresenta em particular, a resistência na Holanda.

Imagens de abnegação, heroísmo e o relato das atrocidades que foram cometidas pelo regime. Só de notar, as grandes imagens do campo holandês e da escolha dos atores, todos parametrizados e pouco convictos.

Sê forte. Vários o foram.



Wuthering Heights

Realizador: Andrea Arnold
Actores: Kaya Scodelario, James Howson

 
Um filme baseado no excelente livro de Emile Bronte.
 
Um rapaz pobre e desconhecido é acolhido como um ato cristão pela família Earnshaw, que o chega até a batizar, dando-lhe o nome de Heatcliff. A particularidade deste, neste filme, é que é negro. Este acaba por se apaixonar por Cathy, a filha da família. No entanto, este é um amor amaldiçoado. 
 
Apesar das enormes adaptações que já vimos em cinema desta obra, este filme oferece-nos uma beleza visual particular. Uma fotografia estonteante, que nos oferece a força e a tragédia da história.
 
A brutalidade das personagens, surge no vento e na lama que se agarra ás botas e a nós próprios. Numa avareza constante, que até se sente o odor. Os rostos, eles próprios curtidos por este ambiente, que é tão bem transporto do livro para o filme.
 
Um filme a não perder.
 
 

Valkyrie

Realizador: Bryan Singer
Actores: Tom Cruise,

 
A historia do último atentado contra Hitler. No entanto, a história não é muito detalhada, contado em leves pinceladas. Merecia um filme com mais força e mais detalhistas.
 
Fica muito por contar. Como é que tantos homens serviram no exercito alemão, sem nunca terem sido descobertos. No entanto, um bom ponto de partida, para análises futuras.
 
Mais um trabalho de Cruise em que senti um grande vácuo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

La Rafle

Realizador: Rose Bosch
Actores: Jean Reno, Melanie Laurent


Um filme que relata um acontecimento hediondo da história francesa. Em Junho de 1942 a policia francesa em troca de favores com a Alemanha de Hitler, promove uma busca em que são recolhidos e detidos mais de 14.000 de judeus, crianças inclusive, o que nunca tinha acontecido até então.

São todos direccionados para o Velodromo, em que permanecem em condições sub-humanas. No fim são todos direccionados para vários campos de extermínio na Europa.

Uma grande vergonha da política francesa do decorrer da Segunda Guerra Mundial. Superar o contratempo, da falta de comboios para se poderem transportar as crianças para os campos. Uma das frases utilizadas pelos dirigentes franceses da altura, completamente subjugados pela Alemanha.

Um filme francês que pela primeira vez relata esta história, de uma forma bem construída e com todo o cuidado. Para não se poder vir a dizer que nunca aconteceu. Nunca o esquecermos.

Arbitrage

Realizador: Nicholas Jarecki
Actores: Richard Gere, Susan Saradon, Tim Roth


Mais um filme sobre os jogos de poder e a posse do dinheiro e o sonho americano.

Um magnata que tem que vender a sua empresa escondendo um gigantesco buraco financeiro. Com a morte da sua amante, sem este ter solicitado auxílio no acidente de automóvel, vê se envolvido assim em ter que esconder este facto. Para tal recorre ao filho de um antigo funcionário, negro, que terá que acarretar com as culpas de cúmplice. 

Novamente mais um filme em que é retratado o que o poder pode fazer, a falta de valores. Mais uma boa actuação de Gere, a que estes papeis assentam na perfeição.

Um filme sem nada de novo.

La delicatesse

Realizador: David Foenkinos, Stephane Foenkinos
Actores: Audrey Tautou, François Damiens


O marido de Nathalie morre e esta enterra-se no trabalho durante três anos, altura em que surge uma relação com um colega de trabalho, de origem sueca. 

Na antiguidade quando isto acontecia, a morte do esposo, a mulher enterrava-se num convento. De nada mudou esta situação. Nos nossos dias os conventos, são agora os postos de trabalho, o trabalho. Só uma mera mudança de nome.

No desenrolar desta história romântica  ressalta a falta de química entre os dois apaixonados. Apesar do trabalho que a Audrey Tautou já nos habitou, não nos deixamos convencer por esta ligação, por esta paixão que não se sente no ecrãn.

Que amor sensaborão.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ted

Realizador: Seth MacFarlane


Eis um exemplo de um filme que por mais que tente, sinceramente não lhe consigo ver mérito algum, nem qualidade.

Mas que raio de filme!!!!!

Inacreditável como ainda se produzem coisas como estas.

Sem teor, sem história. Como foi possível Seth MacFarlane, que já tem no seu curriculum uma série televisiva, que por vezes consegue ser inteligentemente corrosiva, como, Family Guy, ter feito isto.

Junebug

Realizador: Phil Morrison



Um filme que nos mostra as reais diferenças sociais nos EUA. O contraponto entre o rural americano e o citadino, muito cosmopolita e a dificuldade de interacção entre estes dois mundos.

A vivência das famílias do interior americano, cheias dos seus preconceitos e um pouco renitentes em receberem estranhos no seu seio. Neste meio, temos a figura de Ashley, uma personagem cheia de camadas, muito tagarela, simpática e bastante ingénua.

A interpretação de Amy Adams é surpreendente, até nos esquecemos que estamos a ver uma actuação. Deu a Ashley toda a dimensão que ela tem ao longo de todo o filme.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

La Fee

Realizador: Dominique Abel, Fiona Gordon


Uma lufada de ar fresco no que tenho visto ultimamente a nível do cinema belga.

Por si só a ideia de base do filme já é um non-sense, um recepcionista de hotel que se apaixona por uma fada. Uma comédia das mais interessantes que vi até hoje e com uma elegância desmesurada.

As primeiras cenas do filme prendem-nos logo, a quando das diversas tentativas do recepcionista do hotel em conseguir comer a sua sandwich. De todas as vezes que é interrompido, uma delas é por um hospede inglês  que chega ao hotel com cão, sendo impedido de aí pernoitar, visto não serem permitidos cães no hotel. A resolução desta é hilariante, bem ao estilo de filmes como os de Chaplin, mas que na sua simplicidade nos deslumbram e conseguem nos colocar um largo sorriso nos lábios.

Uma comédia imperdível e do melhor que vi até hoje.

Un chat a paris



Animação europeia, num traço oposto do que habitualmente vemos difundido e comercializado para as crianças.

A personagem principal, Dino, um gato que vive uma vida dupla. De dia, um simples gato dorminhoco, animal de estimação de Zoe, filha da investigadora policial. À noite cúmplice de um ladrão, que surge como um individuo honesto.

Um policial para crianças com as figuras principais do policial e com todos os seus clichés.

Quanto à animação o desenho tem um traço muito particular, mas interessante. 

Um filme a que todas as crianças e adultos deveriam assistir.

Brave



Adorei este filme de animação, neste momento o meu preferido da Pixar, em que pela primeira vez temos uma personagem feminina. Uma princesa diferente das outras, determinada, livre, sem todos aqueles clichés apresentados aos longos dos anos. 

A princesa Maria rapaz, que preza mais que tudo a sua liberdade e que não aceita a determinação da sua mãe em a casar. A partir deste ponto, desenrola-se a história e as escolhas que Merida toma. 

Não temos cenas violentas, a paisagem da Escócia com os seus verdes, surge aqui também como um personagem. Apesar de se pegar nesta região e cultura, de si cheia de lutas, machados e guerras, durante o filme não temos uma única imagem violenta. 

Com um espírito indomável, a independente princesa Merida, aprende a lição de que a família é o mais importante que temos e que sem isso, não temos um porto de abrigo. Por sua vez Elinor, volta a recordar a tolerância. 

Pela primeira vez, que me recorde, é aprofundado o tema num filme de animação da tão conturbada relação mãe-filha.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Comme un chef

Realizador: Daniel Cohen
Actores: Jean Reno, Michael Youn


Uma comédia ligeira do cinema francês. Um filme que se vê num consumo de pipocas. 

Quanto às actuações gostei da de Michael Youn, no restante fica por sentir o vibrar e o odor das especiarias culinárias. Jean Reno, não o achei muito especial no seu papel, apesar de ser um dos grandes nomes do actual cinema francês. 

Visto não ser grande adepta de comédias, talvez seja por isso que este filme em particular, não me tenha marcado.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Generation Um

Realizador: Mark Mann
Actores: Keanu Reeves, Adelaide Clemens, Bojana Novakovic


O retrato da sociedade actual.Um non-sense completo, em que todos procuram o seu caminho de uma forma destrutiva.

A vida de três pessoas em Nova Iorque, em que a cidade surge-nos na sua crueza e sordidez. Sordidez de vidas despedaçadas e terrivelmente solitárias. Os grandes centros urbanos que cada vez mais se desmaterializam. Aliás, a sinopse do filme indica, que as suas personagens vivem a vida no limite, imersas em sexo, drogas e indecisões. O eterno caminho percorrido actualmente - a auto consciência.

Acompanhamos o dia de John, que está a meu ver completamente perdido. Numa solidão comovente, mas que ao mesmo tempo parece ter um mundo seu, paralelo, em que por vezes, se refugia. Mas que procura John?

Depois temos Violete, dos três a mais frontal. Age de acordo com o que sente e pensa, numa explosão.

E por último Mia, que não sabe lidar com o que sente, mais introspectiva e numa tentativa louca de consciência. A cena em que ela liberta os seus fantasmas é marcante, mas mesmo assim escondida. Escondida de todos.

A questão desta filme será a meu ver:

Então onde está a clareza?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gabi


Excelente filme histórico, que nos prende no ecrã. 

Passado no seculo XIX, conta a história da fundação do império coreano.

Na altura da entrada do café na Coreia, temos todo o golpe palaciano para o assassinato do rei Gojong. Para o efeito são sujeitos pressão pelos japoneses, Danya e Illichi, ambos assaltantes bem conhecidos pelos russos.

Nesta história de amor entre estas duas pessoas, decorre toda a acção e enredo político para a manipulação e impedimento do nascimento da Coreia. Acaba por se criar um triângulo amoroso entre Danya e Gojong, acabando os valores pessoais por falar mais alto. 

Um filme de quem se gosta ou não.

The fields


Vencedor do prémio do Philadelphia Terror Film Festival de 2011, conta uma história verídica ocorrida em 1973 de uma criança Steven, que tendo por base uma família nuclear destruturada, vai passar uma temporada em casa dos avós. Esta casa encontra-se junto de um campo de milho, de onde começam a surgir eventos que assustam esta família.

Algo vem do campo de milho e de lá saí para os aterrorizar, regressando para aí se esconder.

Trata-se mais de um thriller do que um filme de terror, que quase parece um documentário de tão real que parece. Tão detalhistas nos pormenores, inclusive na cor, no decor. Gostei particular do desempenho do rapaz, extremamente natural.




Cracks

Realizador: Jordan Scott


Relata a vivência num colégio interno inglês de 1934. Neste local sente-se a agressão física entre alunas e a sempre presente tensão sexual. 

Para além das alunas temos a figura da professora de mergulho. Uma figura "triste", repleta de vazios, que se obriga a relatar como experiências próprias, relatos de livros. Isto, para manter o seu "allure"junto das suas aluna. O seu lema é - "A coisa mais importante na vida, é o desejo". Esta frase vai surgindo directa e indirectamente ao longo do filme. Esta professora surge como um espírito livre, no entanto completamente preso e agrilhoada. 

Filme realizado pela filha de Ridley Scott, em que temos algumas imagens cheias de sentimento, nos olhos, nos rostos, nas cores, no ambiente em si. Quanto ao texto em si, nada de especial. Aguardemos o seu próximo filme.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Elles

Realizador: Malgorzata Szumoswka
Actores: Juliette Binoche


Filme que relata a prostituição estudantil em Paris. Juliette Binoche surge como uma jornalista de uma conceituada revista feminina que se encontra a redigir um artigo sobre este tema. Para o efeito, dispõem do relato de duas estudantes, uma francesa e outra estrangeira. 

Estes relatos são apresentados de uma forma natural e nua, sem restrições e barrados de verdade e das anseias que a sociedade actual têm e são muitas vezes escondidas por baixo do tapete. O canibalismo humano.

No filme é só relata esta realidade, sem qualquer tipo de julgamento ou preconceito. O que o torna por si só, um filme interessante, em que aparentemente nada acontece, nada trespassa, mas na realidade está cheio de sensações. Um filme cheio de um posicionamento social actual em que tudo é visto do ponto de vista "do cliente".

Com algumas interpretações brilhantes de Binoche, que acaba por ser ver transmutada no fim do trabalho e da sua relação pessoal com o marido.

A ver por todos.


Conviction

Realizador: Tony Goldwyn
Actores: Hilary Swank, Sam Rockwell


 

Baseado numa história verídica da devoção e amor incondicional de uma irmã.

Quando o seu irmão é condenado a prisão perpetua por assassínio, Betty, toma a decisão de tirar uma licenciatura em Direito, com o único intuito de poder vir a defender o seu irmão. Acaba por o conseguir, num esforço e com uma resolução férrea. 

Neste filme surgem factores como uma infância destroçada, a importância dos laços familiares e o seu poder, mas ficamos com aquele travo de ser um filme para o pequeno ecrã  Isto apesar da sua história de força e persistência e da força do amor incondicional, hoje em dia tão raro, mas ainda existente.

A Hilary Swank surge como já nos habitou num bom papel, mas para mim, não é de todos o meu favorito. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Get the gringo

Realizador: Adrian Grunberg


Filme de consumo de pipoca.

Mesmo a actuação de Mel Gibson não traz nada de novo ao género, um tema já por si muito batido. Novamente o México com toda a sua pobreza, estupidez e sem se aproveitar o tema escaldante do tráfico de órgãos, que já foi mais bem aproveitado em outros filmes.

Publito a prisão surge como uma cidade dentro da própria cidade, em que todas as regras são subvertidas. 

Na base a história de um homem que se vai recuperar através de um acto generoso.






sábado, 20 de outubro de 2012

Anonymous

Realizador: Roland Emmerich


Neste filme é nos apresentada a possibilidade de Shakespeare ser um actor de teatro iletrado, bêbado e mulherengo. Sendo, desta forma o verdadeiro autor de toda a vastíssima obra de William Shakespeare, Edward de Vere Earl of Oxford, primeiro filho ilegítimo da rainha Elizabeth.Edward de Vere acaba por ter uma relação incestuosa e fortíssima com a sua mãe, com o completo desconhecimento de ambos. Uma relação de alma, de um homem verdadeiramente inusitado, inesperado e interessante para aquela época e muitas outras seguintes. 

Um sentimento tal, um fervilhar incessante.

Gostei. Bom filme de época baseado em alguns factos reais e alguma ficção.


domingo, 14 de outubro de 2012

360

Realizador: Fernando Meirelles


O novo filme de Fernando Meirelles, realizador brasileiro que já nos deu filmes tão bons como "A cidade de Deus", "O fiel jardineiro" e o "Ensaio sobre a cegueira".

Este filme para mim é uma história de amor, de ligações entre pessoas em diferentes locais. Temos a romântica e idealista brasileira que larga tudo e vai para Londres viver com o namorado. O casal em que ela tem um amante fotografo, que por sua vez é o namorado da romântica brasileira, e o marido que contrata os serviços de uma prostituta, a quem a irmã desta desaprova a sua profissão.  E assim por diante, são nos apresentadas várias histórias de vida, todas interligadas.

Uma narrativa coerente e um bom ritmo de filme. Nada que surpreenda em Meirelles. Um realizador a meu ver já com provas dada e de que gosto muito.

domingo, 30 de setembro de 2012

Cirkus Columbia

Realizador: Danis Tanovic


Uma história que relata o regresso de Divko à antiga Jugoslávia, vindo da Alemanha para onde fugiu. No seu regresso após 20 anos, com uma nova mulher alemã, começa logo por junto com o actual prefeito da sua terra natal, expulsar a mulher e o filho de casa. A mulher é presa o filho solto e Divko e a nova esposa passam a habitar a casa em questão.

Todo se consegue com a influência, dinheiro e jogos de poder, desde que seja efectuado um correcto aproveitamento da situação política do local. Toda a gente têm um preço. A arrogância e prepotência do dinheiro permite esfregar a toda a aldeia a recompensa pela perda do seu gato.

Aqui surge a velha rivalidade étnica, os desejos e as marcas deixadas pela guerra. Há uma tensão constante durante todo o filme, quer por questões, pessoais, emocionais, políticas.

Um bom filme a não perder.




Cosmopolis

Realizador: David Cronenberg
Actores: Robert Pattinson, Juliette Binoche,


Estava a aguardar por este filme e as minhas expectativas não foram goradas.

Relata-nos um dia de um multi bilionário jovem, que percorre as ruas Manhattan na sua limusina, controlando ao mesmo tempo as suas jogadas de bolsa. Sempre acompanhadas por um guarda costa, que lhe passa a ideia que alguém o quer assassinar. 

A inexpressividade facial e os olhos vazios de Pattinson e toda a sua contenção ao longo desta personagem, faz deste sem dúvida o seu melhor desempenho em todos os filmes que vi dele. Descolando-se da imagem que foi criada à sua volta com o "Twilight".

Nem consigo referir todos os momentos em que este filme me deliciou, mas lembro-me agora da troca do dólar pelo Rato. A moeda Rato. Brilhante, gozo com o sistema financeiro. Aliás ao longo do filme vão surgindo personagens cada vez mais sui generis em que nos levam a reflectir nas suas ideias e comentários. Todo isto, dentro de uma limusina.

Temos depois a personagem da jovem esposa de Pattinson, na sua frieza gélida, alienamento de todo, numa crítica em si à instituição matrimonial, seguida em certas condicionantes. 

Todos os desejos contidos de violência, e o choque da sua riqueza, demonstrado na opção de compra de uma igreja. Enfim, um filme a não perder, com muito a ser dito nas entrelinhas, e com muita sensação à mistura.

Mais um excelente filme a adicionar à já vasta filmografia deste realizador que tanto gosto - David Cronenberg. Espero pelo próximo filme.

sábado, 29 de setembro de 2012

A idade do gelo 4


Pois, logo eu que adoro estes filmes, desta vez tenho que dizer que fiquei desapontada. Os anteriores fazem-me rir a bandeiras despregadas. A personagem que mais gostei deste foi da avozinha. 

O esquilo continua a ser a minha personagem favorita, com a sua eterna busca pela avelã.

Em termos de bando sonora, apreciei o facto de terem colocado um trecho de musica clássica. Nada melhor do que através de um simples filme de animação, mostrar às crianças outras sonoridades. Claro, que se os seus ouvidos não estiverem treinados, nem vão notar.

sábado, 8 de setembro de 2012

John Carter

Realizador: Andrew Staton


Não consigo entender como se pode despender dinheiro a fazer um filme destes.

Nem tenho palavras para o poder descrever.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jaws

Realizador: Steven Splielberg


Quem não se recorda deste filme?

Revisto agora, parece uma brincadeira, mas à altura foi uma grande produção.

Consegue manter toda a tensão ao longo da história, a música escolhida para as aproximações do tubarão, virou também ela um clássico.

Efectuada a apresentação ao pequeno público deste clássico, cuja apreciação foi grande, assim como a atenção ao ecrã.

Inhale

Realizador: Baltasar Kormakur


Quando um filho, ou alguém que amamos muito necessita de um órgão para viver, e está quase no limiar da morte, o que faríamos?

Eis a questão levantada por este filme. 

A procura de órgãos para transplante suplanta a oferta, quando na realidade todos os dias morrem milhares de pessoas. O que faz, uma pessoa após a sua morte, não permitir a utilização do seu corpo? Crenças religiosas, rituais há séculos instituídos, como se da profanação do corpo se trata-se. No entanto, com este pequeno gesto, tantos outros que se ajudariam. 

Se a posição fosse a inversa, quem não aceitaria um fígado, um coração, uma retina?

Eu sou claramente a favor da recolha de órgãos. Que me desmembrem, me cortem em lascas, desde que isso salve alguém, disponham.

Neste egoísmo sem sentido, morrem outros seres humanos e surge um sub mundo, ainda mais sórdido do que poderemos imaginar. É esse mesmo sub mundo que é relatado neste filme. O comércio de órgãos.Uma realidade pouco comentada, mas que existe numa guerra sem tréguas.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Coriolanus

Realizador: Ralph Fiennes


Um excelente filme e uma nova abordagem a um texto clássico de Shakespeare, sendo ainda a estreia como realizador de Ralph Fiennes.

Numa adaptação aos tempos romanos, temos a personagem interpretada pelo próprio Ralph Fiennes, o general Caius Martius, que é acusado dos problemas na cidade de Roma. Este acaba por verbalizar todo o seu sentimento contra a população.

No outro lado oposto temos o general dos Volsci, Tullus Aufidius, principal inimigo de Caius e que jurou que num próximo encontro, esse seria o último entre os dois. No meio desta trama, temos os jogos políticos tão habituais no senado romano, que levam a que Caius seja banido. Com isto, Caius ou Coriolanus, vai procurar a sua vingança junto do seu inimigo.

Um texto brilhante, uma fotografia cristalina e fantásticas interpretações de Ralph Fiennes e Vanessa Redgrave.

Gostei imenso deste filme e passou a ser um dos meus filmes de eleição.


Burning Man

Realizador: Jonathan Teplitzky


Tom, um chef de cozinha, mostra-nos as suas marcas profundas pela morte da sua esposa, após uma luta contra o cancro. O caminho por ele percorrido, até encontrar o seu equilíbrio e as marcas que nos deixam esse processo. As suas relações, todas elas vazias, com outras mulheres, o seu comportamento perfeitamente disfuncional.

A história é nos apresentada numa narrativa de constantes flash backs, que nos leva a montar o puzzle deste homem. A sequência mais marcante, no filme, é o acidente de carro, em que Tom é dado como mortalmente ferido, quando na realidade foi um ponto de viragem no vórtice, em que ele se encontrava. Uma imagem altamente metafórica.

Após uma perda profunda, tudo deixa de ter sentido e tudo deixa de ser sentido da mesma forma.

O terceiro filme deste realizador australiano, todos eles premiados, sendo este o mais marcante.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Born to be wild


Para variar um documentário.

São nos apresentados dois orfanatos, um para chimpazés e outro para elefantes bebes, que ficaram órfãos após a morte das duas progenitoras.

A população mais pequena, adorou este documentário que é terno e apresenta a dura realidade de quem está no campo e se depara com a caça furtiva e a destruição massiva dos habitats de certas espécies, que estão mesmo a sucumbir a esta pressão.

Fiquei a saber mais pormenores sobre a dificuldade e exigência que é conseguir criar, com sucesso, uma cria de um elefante ou de um chimpanzé. Em ambos, a ligação com o "criador" é intensa e próxima.

Trabalhos de paixão, de uma entrega total e um Amor gigante.

Beautiful Lies

Realizador: Pierre Salvadori


Uma comédia romântica francesa com a Audrey Tautou, que nos diverte por uns momentos. Não é todo para mim, a melhor actuação dela.

Emilie uma cabeleira recebe uma carta de amor anónima. Ao ver a sua mãe sem animo após a separação, resolve reescrever a carta, como se o destinatário fosse a sua mãe. É neste enredo, que se desenvolve toda a história e as confusões que uma situação destas acaba por provocar.

Visto e sem intenções de ser revisto.

The hunger games

Realizador: Gary Ross


Acabei por este filme por mero acaso, numa tarde de fim de semana em que se falou nele, e eu lá pensei, vamos lá este filme tão falado.

Passado num futuro em que Capitol promove os jogos da fome, em que em cada distrito, subentenda-se colónias, são escolhidos arbitrariamente dois jovens que irão jogar este jogo até à morte. 

Estes jogos são um reality show, em que o publico pode dar benesses aos seus preferidos, ou mesmo criarem-se dificuldades adicionais.

Gerou-se uma grande curiosidade à volta deste filme, que na realidade não traz nada de novo a não ser, mas isso sim, em termos da autora da história, o conceito de exploração humana, de raça elitista. Numa realidade que nos pode parecer excessiva, mas que pelos valores actualmente em voga, me deixam a pensar. O lutar para viver, já é pré-histórico, mas o ser escolhido arbitrariamente por entre uma massa de gente sem direitos, que nada valem a não ser, a possibilidade de distracção a um pequeno grupo, faz-me automaticamente vir à memoria os gladiadores, que lutavam para gáudio da populaça.

Um retrocesso e o valor de cada pessoa.





domingo, 29 de julho de 2012

Hemingway e Gellhorn

Realizador: Philip Kaufman


Duas grandes personalidades, de um lado o incrível escritor Hemingway e do outro a melhor correspondente de guerra, que acabou por cobrir todos os grandes conflitos do seu tempo, Martha Gelllhorn.

Conheceram-se os dois num bar e cobriram a guerra civil de Espanha, com todo o seu fervor anti-fascista. Foi aí, em Espanha, que Gelllhorn se tornou a proeminente correspondente de guerra. É no meio do conflito que se sentem e vêm as imagens e histórias que ali estão para serem captadas.

A relação de duas almas fortes, inquebráveis, inteligentes e altamente politizadas. Uma união forte de duas grandes montanhas que se encontram paralelamente. Pela primeira vez, Hemingway encontra-se a si mesmo numa mulher. 

O cuidado com as imagens de arquivo e do próprio arquivo musical é fabuloso. Ao longo do filme surgem figuras como John Dos Passos, Capa, Orson Welles, Chiang Kai-shek e muitas outras.

Toda a história é contada por Gelllhorn, que nos vai relatando os seus sentimentos, de onde sobressai a frase:

" O maior inimigo do amor, é a guerra."

O Amor.





Contraluz

Realizador: Fernando Fragata


A história de várias personagens todas elas ligadas entre si, por acontecimentos futuros, em que todas elas se podem salvar umas às outras. As ligações são curiosas e as casualidades, não são meras casualidades.

Um filme português apesar de integralmente falado em inglês, com ritmo e com a contagem da história em equilíbrio perfeito.

Gostei da banda sonora e da mensagem subjacente ao filme: aproveitem cada instante, todos nós temos um motivo. Só temos que o cumprir e aprender.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Alvin e os esquilos 3


Adorei o primeiro filme destes fantásticos esquilos, mas agora ao ver o terceiro, confesso que me fartei. Não conseguiram aumentar a fasquia, como na "Idade do gelo" que já tem vários filmes. 

Agora em vez de três esquilos, temos seis, seis...........

Será que no próximo, seremos presenteados com os filhotes?!!!!!!

Uma completa desilusão, até em termos de animação.

Black Rain

Realizador: Ridley Scott


A primeira coisa que me despertou neste filme foi o seu realizador.

Uma história policial, repleta de momentos muito anos 80's que envolve a máfia japonesa. Nada de inovador, nem nas cenas, nem nos diálogos ou na própria história em si.

Nunca iria associar este filme a este realizador, mas sim a um Oliver Stone, mas mesmo assim já muito no seu limite. Este filme foi uma autentica pedra no charco para o Ridley Scott.

Nem as interpretações do Andy Garcia ou do Michael Douglas, me conseguiram surpreender.

O final, esse então é um gigantesco lugar comum. O polícia americano que regressa em glória ao seu país em glória, após ter conseguido capturar o grande criminoso.

Centurion

Realizador: Neil Marshall


Relata-nos a história da famosa 9ª legião romana que desapareceu sem rasto e pegando neste ponto histórico, surge a história do soldado romano que cheio de valores morais, se opõem à imoralidade que o rodeia.

No entanto, os traços de cada personagem não passam disso mesmo, de meros esboços, sem muita densidade e pouco vincados. Um filme muito violento, diria mesmo excessivamente violento, em que se poderia ter uma maior caracterização e definição de cada personagem.

Dentro do seu estilo prefiro outros filmes, que até esteticamente são mais interessantes.

domingo, 22 de julho de 2012

Breathing


Relata-nos a história de um jovem que vive num centro de detenção. Há medida que as imagens surgem, ficamos a saber que foi abandonado pela mãe em bebe. O desenraizamento familiar e as suas consequências.

Com o aproximar da audiência familiar, surge a necessidade de ter um emprego, que acaba por conseguir numa funerária. Aqui surge outra componente do filme, a morte e a sua preparação. Com ele surge a figura do seu cínico colega de trabalho que trata os mortos com o cuidado desmedido que não atribuí aos vivos.

domingo, 24 de junho de 2012

Red Tails

Realizador: Anthony Hemingway


Não seria opção minha ver este filme, mas acabou por ser uma surpresa a nível histórico.

Apresenta-nos a dura realidade da força aérea norte-americana na II Guerra Mundial, que segregava. A um pelotão de pilotos negros eram dadas missões inexistentes. No momento em que passou a ser necessário acompanhar e defender os primeiros bombardeiros a atacarem Berlim, aí sim, surgem estes pilotos. Com toda a sua perícia e coragem, demonstram o seu valor e as suas capacidades, acabando por receber o reconhecimento militar.

Vale pela lição de história e porque pela primeira vez surge relatada esta história representada exclusivamente por afro-americanos. 

E isto pela mão do grande George Lucas. Nota-se o seu toque nas imagens dos ataques aéreos.



sábado, 23 de junho de 2012

Bel Ami

Realizador: Declan Donnellan
Actores: Robert Pattinson, Uma Thurman, Kristin Scott Thomas




Baseado num romance de Guy de Monpassant, onde nos relata a sordidez da sociedade daquela época, mas tão actual ainda. Gritantemente actual.

Relata-nos o percurso de um jovem soldado completamente falido que consegue através da sua figura escalar na sociedade através de mulheres influentes. Dos sórdidos bares daquela epoca, imundos e repletos de podridão, até aos grandes salões da sociedade parisiense, também eles imundos da mesma pestilência.

Não li este livro, mas sente-se em todo o filme o cheiro daqueles tempos, aquela vivência, que nos surge tão bem relatada na literatura deste período. Por norma os livros são sempre melhores que qualquer filme, no entanto neste caso, não posso expressar a minha opinião.

Um filme com uma boa fotografia e com uma tonalidade em algumas partes que são do meu agrado. Repleto de nomes conhecidos, mas que em nada me surpreenderam nas suas actuações. Talvez de ressalvar o olhar vazio do Robert Pattinson, que se notou em todo o filme, como um fiel retrato do seu personagem.

A realidade desta época mantêm-se a nossa nos dias de hoje. A utilização do Outro.

Alice


Não sou grande fã do cinema português, mas lá resolvi ver este filme. Pois que não gostei. Foi um penar até ao seu fim. As representações foram-me dolorosas, o guião, detestei por completo.

Até ao próximo, que com toda a certeza não será tão depressa.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Blood the last vampire

Realizador:

 

Filme baseado num animé, que fiquei curiosa por ver.

Mais um filme que surge na onda dos vampiros, que tanto esteve na moda há uns tempos atrás. Esperava uma estética mais apurada, sempre temos algumas cenas mais coreografadas das lutas, mas no geral é muito pobrezinho. Depois de ter visto "O Héroi", este Blood não traz nada de novo.

É uma cinematografia que confesso desconhecer, mas que por vezes consigo ver alguns filmes que me conseguem deslumbrar.Não sou pelas suas histórias carregadas de lealdade, coragem, coisas que hoje me dia escasseiam.

A banda sonora também não me vez ter vontade de ir ouvi-la em mais detalhe.

Algo confuso para mim, o facto do filme estar em inglês.

Sombras na escuridão

Realizador: Tim Burton
Actores: Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter


Este tinha que ser visto no grande ecrã, até porque há mais fãs deste realizador cá em casa.

Pessoalmente aprecio os filmes mais negros do Tim Burton. Este nada mais é que uma comédia com algumas deixas maravilhosas. O grande M do Mac, a cena dos hippies na floresta, a cena de sexo entre Barnabas e Angelique, no entanto a meu ver um pouco longa. 

Um fabuloso Depp que a meu ver faz aqui mais um dos seus grandes papeis. Os cenários são esteticamente conseguidos, como seria de esperar de Burton, mas esperava mais, muito mais.

Não entendo o sentido deste filme, no meio de tantos outros tão bons, principalmente as animações. Mas mesmo assim, ficarei à aguardar o seu próximo.



Espelho meu


Mais uma noite de cinema juvenil, com uma nova versão da princesa Branca de Neve.

Os sete anões são ladroes que vão treinar a doce princesa, transformando-a também numa assaltante, que rouba a rainha madrasta e dá ao povo. No restante a história é igual ao conto infantil.

Aplica-se a regra da princesa é que salva o príncipe. Sempre é uma versão diferente do tradicional. 

Deste filme só retenho a parte final, bem ao estilo de Bollywood, que gostei:








terça-feira, 1 de maio de 2012

Hugo

Realizador: Martin Scorsese


A história decorre nos anos 30 e conta-nos a história de Hugo, um orfão que vive nas paredes de uma estação de comboio, sendo o responsável pelo correcto funcionamento do relógio da estação.

Filho de um relojoeiro que descobre um autómato e junto com o filho, tenta recupera-lo e coloca-lo a funcionar. Com a morte do pai, Hugo vai viver com o tio um bêbado, que acaba por desaparecer, passando assim Hugo a ficar com a tarefa em causa sozinho. Nunca abandona a tarefa iniciada com o seu pai.

Através desta história é nos contado os primórdios do cinema pela figura de George Méliès. Uma mente fervilhante de imaginação que deixa inúmeros filmes, cada um deles mais fantástico, tendo em linha de conta não só a história, mas também a produção técnica. 

Gostei dos cenários e da cor do filme, mas para mim não é dos meus favoritos do Scorsese.

Higher Ground

Realizador: Vera Farmiga


A estreia deste realizadora, que optou por tocar num ponto bastante sensível. O dedo na ferida.

Aqui surge-nos a história de vida de Corinne, que no ambiente da América profunda e rural, marcada pela religião e por uma moralidade muitas das vezes hipócrita, questiona a sua fé.

Desde o início da grande base, que é no conceito europeu a catequese, e da forma que é apresenta esta fé às crianças. Passando pela descoberta e grito de rebelião na juventude, que acaba por a embarcar numa comunidade, que apesar de puramente cristã, não assume os ensinamentos que tanto prega.

A tal dualidade do conceito e da prática , que na esmagadora maioria é puramente demagoga.

Um fime a ver e a reflectir.

Hereafter

Realizador: Clint Eastwood


Uma direcção diferente dos filmes do Clint Eastwood, uma clara surpresa.

Neste filme cruzam-se as vidas de pessoas diferentes, em diferentes locais, com experiências particulares com a Morte.

George, que tem a capacidade de conseguir comunicar com outra realidade, após vida. Um "leitor" de histórias, um grande filtro.

Paralelamente temos Marie, que frente a frente com a morte acaba por regressar com uma consciência diferente, provocando uma reordenação de valores.

Por último, Marcus, que com a morte do seu irmão gémeo, acaba ele também por ter a sua própria experiência, procurando desesperadamente todos os caminhos que lhe surgem disponíveis, para uma derradeira comunicação com o seu irmão.

Um filme marcadamente intimo, que deverá nos levar a uma reavaliação.

Infelizmente esta reavaliação, acaba por acontecer quando somos confrontados com a nossa Morte de frente, ou com a Morte de alguém que nos seja muito querido e próximo. Curiosamente, só nessas alturas em que acordamos..........por vezes é tarde, o tempo irremediavelmente não regressa.

Não se deve deixar o tempo fugir, todos necessitamos do mesmo, apesar de alguns julgarem orgulhosamente que não. Não somos ilhas e estamos todos interligados.

Food Inc


O primeiro documentário neste rol infindável de filmes, mas este não poderia perder e não ver.

A realidade norte americana na actual produção alimentar. Perdão, a desenfreada produção alimentar, cuja única preocupação se prende com a produção da forma mais rentável possível, descurando-se por completo a qualidade.

Aqui surge a realidade dos aviários e das regras ditadas aos criadores, que não tem forma de poder escapar a esta teia, que acaba por os empurrar para o endividamento. 

A produção de carne bovina, em condições não só desumanas para os animais, como também a completa falta de higiene e despreocupação com a alimentação destes, levada ao extremo da sua mudança por completo. E isto, em prol do lucro. Claro, que tudo isto acaba por ter consequências para a saúde publica, já que vamos acabar por consumir tudo isto.

No grande lobby surge a tão famosa Monsanto e a sua ditadura, que se mantêm escandalosamente intocável.

Por favor, passemos a ser consumidores conscientes. Olhem para os rótulos, tem toda a informação relevante e que de alguma forma se tem conseguido a muito custo, vir a melhorar. Esta é outra grande batalha.

Recomendo vivamente este documentário.