Tom, um chef de cozinha, mostra-nos as suas marcas profundas pela morte da sua esposa, após uma luta contra o cancro. O caminho por ele percorrido, até encontrar o seu equilíbrio e as marcas que nos deixam esse processo. As suas relações, todas elas vazias, com outras mulheres, o seu comportamento perfeitamente disfuncional.
A história é nos apresentada numa narrativa de constantes flash backs, que nos leva a montar o puzzle deste homem. A sequência mais marcante, no filme, é o acidente de carro, em que Tom é dado como mortalmente ferido, quando na realidade foi um ponto de viragem no vórtice, em que ele se encontrava. Uma imagem altamente metafórica.
Após uma perda profunda, tudo deixa de ter sentido e tudo deixa de ser sentido da mesma forma.
O terceiro filme deste realizador australiano, todos eles premiados, sendo este o mais marcante.
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