Quando um filho, ou alguém que amamos muito necessita de um órgão para viver, e está quase no limiar da morte, o que faríamos?
Eis a questão levantada por este filme.
A procura de órgãos para transplante suplanta a oferta, quando na realidade todos os dias morrem milhares de pessoas. O que faz, uma pessoa após a sua morte, não permitir a utilização do seu corpo? Crenças religiosas, rituais há séculos instituídos, como se da profanação do corpo se trata-se. No entanto, com este pequeno gesto, tantos outros que se ajudariam.
Se a posição fosse a inversa, quem não aceitaria um fígado, um coração, uma retina?
Eu sou claramente a favor da recolha de órgãos. Que me desmembrem, me cortem em lascas, desde que isso salve alguém, disponham.
Neste egoísmo sem sentido, morrem outros seres humanos e surge um sub mundo, ainda mais sórdido do que poderemos imaginar. É esse mesmo sub mundo que é relatado neste filme. O comércio de órgãos.Uma realidade pouco comentada, mas que existe numa guerra sem tréguas.
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