Acabei por este filme por mero acaso, numa tarde de fim de semana em que se falou nele, e eu lá pensei, vamos lá este filme tão falado.
Passado num futuro em que Capitol promove os jogos da fome, em que em cada distrito, subentenda-se colónias, são escolhidos arbitrariamente dois jovens que irão jogar este jogo até à morte.
Estes jogos são um reality show, em que o publico pode dar benesses aos seus preferidos, ou mesmo criarem-se dificuldades adicionais.
Gerou-se uma grande curiosidade à volta deste filme, que na realidade não traz nada de novo a não ser, mas isso sim, em termos da autora da história, o conceito de exploração humana, de raça elitista. Numa realidade que nos pode parecer excessiva, mas que pelos valores actualmente em voga, me deixam a pensar. O lutar para viver, já é pré-histórico, mas o ser escolhido arbitrariamente por entre uma massa de gente sem direitos, que nada valem a não ser, a possibilidade de distracção a um pequeno grupo, faz-me automaticamente vir à memoria os gladiadores, que lutavam para gáudio da populaça.
Um retrocesso e o valor de cada pessoa.
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