Actores: Ryan Gosling, Kirsten Dunst, Frank Langella, Kristen Wiig
Este filme relata uma história verídica, a do assassino Robert Durst. Aqui surge pelo nome de David Marks, filho de um abastado agente imobiliário de Nova York, que acaba por casar a contra gosto do pai com Katie, uma rapariga de um extracto social inferior.
Após o casamento vão viver para Vermont, onde o pai de David acaba por o convencer a este de que Katie necessitava e merecia algo melhor. Através desta manipulação, David vê-se a trabalhar na empresa com o pai.
Com esta volta a Nova York e a recusa de David em ter filhos, Katie torna-se mais independente e o seu marido mais violento. Esta começa a questionar o seu comportamento, entrando os dois numa espiral de abusos sem saída e numa dependência mutua e doentia. Isto culmina no desaparecimento de Katie, sendo aflorado que seria o pai de David quem teria efectuado a ocultação do cadáver.
David nunca conseguiu perdoar ao pai o facto de este o ter deixado assistir ao suicido da mãe, quando esta saltou do telhado da casa. Este facto acabou por o marcar de tal forma que todo o seu comportamento foi moldado e transformado.
A actuação de Ryan Gosling é soberba, até nos seus momentos de tensão interior, sentimos isso na pele. A sua psicose.
Um filme denso, mas que nos prende ao ecrã, com uma boa construção das personagens e uma tensão crescente. Ao longo de toda a história os factos e a culpa de David está implícita, mas acaba sempre por ser difícil provar a mesma.
A frase chave para mim é a que David diz ao seu pai:
-We are both the same.
Somos o resultado de que?
Sem comentários:
Enviar um comentário